Será que, atualmente, a transição de carreira continua seguindo os padrões relacionados à idade de uma pessoa e à sua disposição para realizar tal atividade?
Na atualidade, pensar em transição de carreira é quebrar a ideia de que nossa jornada profissional e nossa vida devem evoluir de forma linear e crescente, até que a idade avançada nos faça desacelerar. O que isso significa?
Podemos dizer que a carreira é o sentido que nós damos às experiências acumuladas ao longo de nossa vivência profissional, conectando momentos diversos entre uma ocupação e outra.
Segundo o artigo “Transição de carreira em adultos brasileiros: um levantamento da literatura científica”, o conceito de carreira possui uma dimensão subjetiva.
Já a “Teoria de Super” indica que, geralmente, o sentido que cada pessoa dá à sua ocupação profissional está relacionado com o seu período de vida naquele momento.
Porém, como vem se provando na sociedade contemporânea, as mudanças aceleradas, a instabilidade do mercado como um todo e, até mesmo, as alternâncias relacionadas aos valores que influenciam cada indivíduo, permitem infinitas variações aos padrões criados na segunda metade do século passado.
Ou seja, a constante variação nas relações de trabalho se tornou uma das características mais marcantes desta nova era. E, com isso, a transição de carreira se torna também cada vez mais recorrente.
Isso porque não só fatores pessoais -- como a família e a saúde -- podem nos fazer repensar nossa carreira, mas também a própria dinâmica do mercado e do mundo contemporâneos.
Muitas vezes, essa transição ocorre de maneira induzida, seja por um eventual desligamento, ou diante de uma carreira que perdeu a perspectiva de atuação e se tornou obsoleta (como as locadoras e lan houses); talvez, ainda, por alguma promoção para outra área de atuação.
Entretanto, ela pode acontecer também de forma deliberada, quando o profissional se sente desmotivado por não ver mais sentido naquilo que faz ou porque seus valores pessoais não são mais compatíveis com os da empresa em que trabalha.
Portanto, é possível identificar dois movimentos diferentes que levam à transição de carreira:
O primeiro se dá pelo descompasso entre a atual carreira e o sentido que a pessoa dá ao momento em que vive.
Já o segundo, pelo descompasso entre a atual carreira e os movimentos do mercado.
Ambos exigem do profissional do século XXI o autoconhecimento:
No primeiro caso, há a necessidade de se reconectar consigo mesmo, definir o que o desmotiva na ocupação atual para, então, buscar possibilidades que por algum tempo foram deixadas de lado.
No segundo, para não ficar refém dos movimentos do mercado e da empresa em que trabalha, precisa desenvolver um projeto próprio bem estruturado a partir de suas próprias ambições.
O objeto de uma transição de carreira é “a mediação entre os desejos da pessoa e as possibilidades na realidade em que ela quer se inserir”, como diz o especialista no tema, Maurício Sampaio.
Através de uma análise psicológica e projetiva, que busca as qualidades e especificidades do analisado, é possível traçar uma mudança de rota para uma carreira de sucesso, independentemente do momento em que a pessoa se encontra hoje.
Essa análise técnica é realizada por um mentor de carreira que tenha passado por todas as formações das habilidades citadas acima. Portanto, se você não está plenamente satisfeito com o que faz ou encontra-se perdido, sem saber para onde ir e como agir, eu quero fazer a você um convite:
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