O bom líder deve ser capaz de fazer com que os demais colaboradores se sintam felizes ao se sentirem parte do todo do processo organizacional o qual participam.
Gerando uma identificação com os resultados e reconectando-os aos relacionamentos humanos da organização de forma saudável, trazendo à tona o sentimento de equipe. Dessa forma, o supervisor ou a gerência promove uma melhoria não só na relação dos colaboradores com o trabalho que exercem, mas no rendimento do processo organizacional.
O sucesso do todo organizacional só é possível quando o trabalho das partes faz sentido.
O líder é aquele que deseja que os colaboradores deem o melhor de si para que o resultado do todo seja também o melhor possível. E o meio para isso é a felicidade. O colaborador deve ser feliz não apenas na medida em que recebe o salário, mas também dentro da empresa e exercendo sua função. De forma que, conhecendo a obra final da organização, o colaborador é capaz de se identificar com seu trabalho e fazê-lo com motivação.
Sua função é justamente essa: lidar com pessoas, ter conhecimento técnico dos processos organizacionais necessários e estar sempre se adaptando na velocidade em que os contextos organizacionais mudam. Então, podemos dizer que ser líder é garantir o sucesso do todo garantindo o sucesso das partes. Onde, na mesma medida que a função de cada colaborador impacta na função do próximo, a função de um bom líder impacta no todo do processo organizacional que está sob sua responsabilidade.
Se nenhum líder nasce pronto, como identificar um “perfil comportamental” que caracterize um bom líder?
Assim como Cortella afirma, liderança é uma virtude que todos têm. Porém, por ser demonstrada em perfis comportamentais, a liderança deve agir diferentemente com cada contexto. Resumindo, os líderes na maioria dos casos são semelhantes em valores e diferentes em comportamento e habilidades. Por esse motivo é que uma pessoa x será melhor líder para o contexto a enquanto outra pessoa y será melhor líder para outro contexto y.
Então, um líder que se garante no mercado de trabalho, ou melhor, um bom líder é aquele que é um constante autodidata, capaz de se adaptar da melhor forma possível a novos contextos. Onde, quanto mais bem adaptado o líder está ao contexto –que por ser constituído de pessoas está em constante dinâmica- melhor o rendimento do mesmo e mais bem garantido no mercado o profissional estará.
Para isso, os liderem podem e devem inclusive se inspirar no espírito jovem da atualidade. Pois este espírito jovem, os filhos das gerações Z e agora Alpha já nasceram no mundo mais dinâmico, dispostos a mudanças cada vez mais frequentes e acostumados a coisas sendo dadas por ultrapassadas em cada vez menos tempo.
Finalmente, o líder que integra os colaboradores em uma equipe para garantir que o processo organizacional funcione da melhor forma possível, deve ele mesmo ver a si como parte dessa equipe. Tanto para que seu trabalho tenha sentido, quanto para gerar identificação dos demais colaboradores com quem os lidera. Ou seja, o mesmo objetivo de quem compõe as partes do processo é o objetivo de quem administra o todo. E o resultado disso é um conjunto de medidas que funciona de forma saudável, dinâmica e produtiva.